sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Inclusão de pessoas com necessidades especiaisssoas com Necessidades Esp...



Ederson Granetto entrevista Maria Cândida Soares Del-Masso, professora do Departamento de Educação Especial da Unesp ,sobre a meta 4 do Programa Nacional de Educação que trata da universalização da Inclusão de Pessoas com Necessidades Especiais. Programa transmitido em 20/01/2011.

Inclusão de pessoas com necessidades especiais

Ederson Granetto entrevista Maria Cândida Soares Del-Masso, professora do Departamento de Educação Especial da Unesp ,sobre a meta 4 do Programa Nacional de Educação que trata da universalização da Inclusão de Pessoas com Necessidades Especiais. Programa transmitido em 20/01/2011.


http://www.youtube.com/watch?v=dDWofJhXkxo

sábado, 29 de outubro de 2011

Produções



No atendimento realizado essa semana com um aluno de 12 anos, Síndrome de Asperger, dentre as propostas oferecidas de atividades à ele, optou por massa de modelar, pois queria fazer algo que pudesse usar de sua criatividade. Representou personagens dos Pokemons. Para uma melhor conservação dos próximos trabalhos comprei massa de biscuit branca e tinta de tecido.


Adaptações curriculares na prática - II



Nas adaptações de pequeno porte optei por usar lápis jumbo (mais grossos), mas no caso dessa aluna, ela não teve força suficiente para fazer a pressão ao riscar na folha, então fiz a troca por caneta hidrocor ponta grossa.

Adaptações curriculares na prática - I


Como já relatei na postagem de adaptações curriculares estou fazendo as adaptações curriculares da aluna com Encefaliomielite Aguda Disseminada.
Nos atendimentos do AEE coloquei imã nas letras e números móveis de EVA.
No primeiro encontro com esse material fizemos atividades de sequência numérica e escrita de pequenas palavras para que ela se familiariza-se com o material.

domingo, 2 de outubro de 2011

EX - E.T.

Adaptações curriculares

Recebi uma aluna na metade de agosto com Encefalomielite Aguda Disseminada. Ela tem essa doença desde os 2 anos de idade, que atinge o sistema nervoso central. Ela não caminha, faz uso de cadeira de rodas, apresenta compromentimento motor e dificuldade na fala, mas tem o cognitivo preservado. A menina tem 6 anos e está matriculada no 1º ano.
Com sua chegada, observei-a durante um mês, conversei com a professora, família e profissionais que a atendem, para depois apontar as adaptações curriculares de pequeno e grande porte necessárias.
Grande porte ( adaptações que dependem da mantenedora):
  • mesa adaptada;
  • notebook;
  • rampa de acesso na entrada da escola e da sala de aula;
  • banheiro adaptado;
  • turma com número reduzido de alunos;
  • oferecer a professora curso de Tecnologias Assistivas;
Pequeno porte (adaptações na sala de aula):
  • usar um pedaço de antiderrapante em cima da mesa, para que os objetos não escorreguem;
  • lápis de escrever e de pintar mais grossos (jumbo ou enrolados em espuma);
  • prancha inclinada com velcro ou de metal (para imã) onde poderá usar letras e números móveis com velcro ou imã para escrever;
  • na troca do caderno sem pauta para o com pauta, solicitar a familia, que compre um caderno sem pauta e faz linhas mais grossas;
  • as folha impressas deverão ter fontes maiores e os desenhos também;
  • usar teclado colméia no computador;
  • uso do ábaco e de outros materiais para contagem;
  • sentar próxima ao quadro.
Todas essas adaptações foram pensadas para auxiliar a aluna no seu processo de ensino-aprendizagem.
Clique em adaptações curriculares de pequeno porte e de grande porte para saber mais.


sábado, 16 de julho de 2011

Jornada Pedagógica

A 1ª Coordenadoria de Educação realizará sua Jornada Pedagógica nos dias 19 e 20 julho.
No turno da manhã o encontro será no auditório do Direito da UFRGS com início às 8h.
Ao realizarem o cadastramento na Jornada Pedagógica na entrada do Auditório do Direito da UFRGS pela manhã, os professores receberão uma pasta, cada uma com uma diferente cor; esta indica o painel que o professor assistirá à tarde (Serão 5 painéis temáticos atendendo a demanda de interesse das escolas)

Local dos painéis da tarde: Colégio Estadual Júlio de Castilhos, Avenida Piratini 76, Bairro Santana
Horário: 13h30min às 17h30min

Programação do painel da Educação Especial
Dia 19/07
* 13h30' às 17h30'
- Equipe Educação Especial
- Prof Andréia Rapone- CAPSi HCPA (Classe hospitalar)
- Prof Clarissa Sombrio SR DI/TGD da EEEM Anne Frank (relatos de inclusão)
- Prof Cíntia Silveira SR DV do CE Cônego Paulo de Nadal (relatos de inclusão)

Dia 20/07
* 13h30' às 17h30'
- Equipe Educação Especial
- Prof Andréia Rapone- CAPSi HCPA (Classe hospitalar)
- Prof Maria Eduarda Souza SR DI EEEF Evarista Flores da Cunha (Práticas pedagógicas)
- Prof Elizabeth Sperb SR DI EEEF Prof Sylvio Torres (Práticas Pedagógias)

O uso das TICs nas salas de recursos

Na próxima quarta-feira, 20 de julho, estarei apresentando no XVII Ciclo de Palestras sobre Novas Tecnologias da Educação na UFRGS o artigo que escrevi a partir da pesquisa que fiz ano passado para a conclusão da Especialização em Mídias na Educação. O artigo será publicado na Revista Renote (digital).

Resumo:
O uso efetivo das TICs pode ser um forte aliado para acessar, adaptar e construir conhecimentos. O presente artigo faz uma reflexão sobre a utilização das TICs no processo de construção do conhecimento de alunos com Transtorno Global do Desenvolvimento das Escolas Estaduais X e Y. O estudo foi realizado através de observações e entrevistas, de alunos e professores, dentro do âmbito escolar, com o objetivo de verificar como as TICs estão sendo usadas nesses espaços para a construção do conhecimento do aluno. Foi realizada uma análise qualitativa dos dados coletados, segundo alguns fatores estipulados. A análise revelou que os recursos físicos, digitais, humanos e sociais não são explorados de forma adequada, o que não contribuiu para a construção do conhecimento dos alunos envolvidos na pesquisa.

Assim que for publicado divulgo o link.


quinta-feira, 23 de junho de 2011

Educação um direito de todos



A lei nº 7853 de 24 de outubro de 1989 dispõe sobre o apoio às pessoas portadoras de deficiência, sua integração social.

Inclusão para todos


Toda semana recebo alunos novos e seus pais para entrevistas.
As dúvidas são sempre as mesmas:
"Como lido com meu filho?"
"Por que a escola , professores não sabem lidar com ele também? Não foram preparados para a inclusão?"
E com essas dúvidas acompanham um sentimento de impotência, de revolta, de frustração de que só o meu filho é assim.
Incluimos essas crianças e quem inclui esses pais? Quem "cuida" deles?
A escola, a sociedade deve acolher esses pais, que foram pegos de surpresa com a situação de seus filhos.
Assim como os professores, os pais também não estão preparados para lidar com as necessidades especiais de seus filhos.
Defendo a inclusão como um processo coletivo onde a família, comunidade escolar e profissionais da saúde devem trabalhar juntos.
Segundo Mantoan (2005) os professores devem ser formados para lidar com todos os tipos de alunos, mas não é necessário que tenham uma rigorosa preparação teórica e cientifica. O que aprendem na prática , dividindo experiências, muitas vezes é muito mais valioso. Isso contribui para o estreitamento das relações entre os profissionais da educação, o que se reflete na maneira como tratam os alunos. E quando os pais (e responsáveis) também participam dos debates sobre o aprendizado e o futuro, chegamos cada vez mais perto da concretização do sonho: ESCOLA DE QUALIDADE PARA TODOS.

Fonte: Inclusão Escolar - O que é? Por quê? Como fazer? - Maria Teresa Eglér Mantoan

domingo, 12 de junho de 2011

sexta-feira, 10 de junho de 2011

Uma construção destruída



É incrível a falta de sensibilidade das pessoas com os alunos de inclusão.
Passo um atendimento inteiro tentando construir todo um trabalho para que a criança consiga superar alguns bloqueios e basta uma frase da professora para destruir tudo.
Já postei aqui que os professores não estão preparados para a inclusão, mas nesse caso foi falta de sensibilidade e de afeto.

quarta-feira, 8 de junho de 2011

Quem disse que não está certo?


Semana passada atendi uma criança onde solicitei que classificasse as formas geométricas pelas cores.
E aqui está o resultado!
Ela fez uma casa com quartos com as figuras agrupadas pelas cores.
Mas não estão todas juntas?
Mas eu não disse a ele que precisavam estar.

Esse é olhar que devemos ter com o aluno de inclusão, ver com os olhos deles, tentar entendê-lo.
Mas não é fácil!
Mas ninguém disse que era.
Trabalhar com inclusão é deixar de lado os conceitos aprendidos na faculdade do que é certo ou errado. É deixar de lado aquela visão do aluno perfeito, sentado um turno inteiro, copiando e responde tudo de forma correta.
O que estou tentando dizer é que devemos TENTAR entender a maneira como esse aluno se expressa.

terça-feira, 7 de junho de 2011

Por que incluir?


Por que incluir?
Acredito que muitos professores tem essa dúvida, pois tem a visão de que incluir dá trabalho.
Dá trabalho quando não se tem um olhar diferente pelo aluno de inclusão.
Dá trabalho quando não temos um "cuidado" com esse aluno.
Dá trabalho quando enxergamos esse aluno como um deficiente.
Dá trabalho quando não amamos ser professores.
É o momento de nós professores aceitar a inclusão, pois ela é a nossa realidade.
Esses alunos estão amparados por lei e tem o direito de estar onde estão.
Portanto precisamos repensar o nosso fazer pedagógico em sala de aula para lidar com as diferenças.
Mas não temos preparo nem estrutura?
Não temos, mas precisamos buscar!!
O primeiro passo é estar aberto para esse processo.
Busque conhecimento, leia, pesquise, divida suas dúvidas com sua comunidade.
Inclusão é um processo onde todos devem se envolver!!!
Então vamos descruzar os braços e receber essas crinanças da minha colega de sala com quem tenho aprendido muito).

segunda-feira, 6 de junho de 2011

For the birds



Excelente vídeo para discutir a questão da inclusão da criança com necessidades especiais na escola.

"Inclusão é um processo estabelecido dentro de uma sociedade mais ampla que busca satisfazer necessidades relacionadas com qualidade de vida, desenvolvimento humano, autonomia de renda e equidade de oportunidades e direitos para indivíduos e grupos sociais que em alguma etapa da sua vida encontram-se em situação de desvantagem com relação a outros membros da sociedade" (MONTARDO; PASSERINO, 2007, p. 5).

Dentro desse contexto de sociedade inclusiva, Mittler (2003) diz que a inclusão leva às escolas uma mudança no currículo escolar, processo de avaliação e metodologia, onde se deve priorizar a diversidade e oferecer tudo que for necessário para responder as necessidades dos PNEEs.

Incluir é lidar com a diversidade, é proporcionar espaço para que os alunos se desenvolvam
socialmente e cognitivamente.
É um processo onde todos devem ser envolvidos família, escola, comunidade escolar.


Referências


MITTLER, Peter. Educação inclusiva: contextos sociais. Porto Alegre: Artmed, 2003.


PASSERINO, L. M.; MONTARDO, S. P. Inclusão social via acessibilidade digital: proposta de inclusão digital para pessoas com necessidades especiais. Revista Compós, Belo Horizonte, 2007.